Sofia brinca na gangorra

Gosto do gosto
Do frio na barriga
De não entender
De esperar
De querer mais
De brincar
De olhar para trás
De criar expectativas
De olhar pela janela e sonhar
De encher os olhos de lágrimas
De saber que tudo está bem
De não ter certeza
De olhar o quarto bagunçado e não me importar
De jogar tudo no chão e ir dormir tranquila
Parar de tentar atingir o inatingível
De ter todo o tempo do mundo
Parar por horas para ser feliz
Andar pela rua
Gosto de parar de chorar
Gosto de não entender nada
Gosto de saber que não preciso ser triste o tempo todo
Gosto de rir do que um dia já foi muito importante
Gosto de ser intensa
Não sou homeopática
Aprendi minha dosagem
A vida é feita de momentos compatíveis
De disponíveis trocas
De momentos afins
O corpo clama calor
Refletindo colorido
Onde antes habitava cinza

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