Eu respiro com a janela aberta


Vamos brincar?
Manipulamos
Sentimentos
Tornam-se baratos
Vendemos
Você os seus
Eu os meus
Transfigurados exaustivamente
Chegam ao não-nível
Sentimentalismos
Figuram fétidos
Recuso o tipo de intercâmbio
Ausente de pessoas
Vaguei zumbi
Recebendo o que não era meu
Revolvendo no meu âmago um gosto fétido
Devolvi muita amargura
Ando preferindo
Ficar na minha
Ser títere de mim mesma
Assim protegida
Sou feliz
Ando sorrindo
Sem olhares superiores
Os piores não são alheios
São os que vem de dentro
Esses andam já dissipados
Quando tentam me agarrar
Digo não
Sou suficientemente eu
Não compactuo o que não possuo
Somente na intenção de agradar
Agora o que tenho é compartilhado
Com a devida precaução
O pacto é comigo
Tenho tantas mãos quanto mundo encontro para abraçar
Não me assusta
Aprazivelmente encantador
Tenho regras próprias
Se as quebro não tenho medo de me machucar
Sem intenção de ferir
Experimento
Sinto por prazer
Ando vivendo

Comentários

luiza pannunzio disse…
amei.
achei belo.
como é a nova Má.
Nova porque vc me diz.
Pois nada sei sobre a antiga má.
Não conhecia...

amei.
(Tá vendo eu amando algo...) :)
lp

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