Brincar de faz de contas


Creio eu nas seriedades de minhas elucubrações
E por isso questiono
Meu erro
Quando percebo que
Ando em realidade
Suave demais com quem já não merece
Talvez nunca tenha merecido
É, tu mesmo
Não quero estar com outra, mas em realidade pouco importa
Já que não posso te ter, me é indiferente a presença desta aqui
Causa-me nada
Juntos estivemos e muito sentimos
Agora sinto muito
E quanto me telefonas não te atendo
Não tenho coragem de dizer que ainda sinto
Eu que te peço desculpas de não admitir, ainda amo-te
Perdi a pessoa mais incrível que ao meu lado esteve
Fui brincar de olhares com a vizinha
Que tem a grama sempre mais verde
Prometeu-me a família de conto de fadas
Tu, cruel e insensível, nunca me deste
A Rainha Frieza tinha seus planos
Jamais abriria mão deles por ninguém
Nem por ela mesma
Agora eu desligo na tua cara
E pouco me importam as tuas lágrimas de crocodila
Gigante, trancada na pele dura que ninguém pode transpassar
Mentiroso, foste tu que viveste de ilusão
Preferindo as personagens
Construindo noivas Frankenstein
Contentando-te com o arremedo
Desprezando o original
Nunca te disseram que a cópia
É a referência do sucesso?
Que vãs fugas?
Que espaços são estes que habitas?
Já nem quero mais entender
Tanta insensatez passou do limite do entendimento
Uma imagem se faz concreta em minha mente
E não te sintas homenageado
Nem por favor, procure aqui identificação
A megalomania já causou por demais perturbação
Resumo tudo que aqui foi dito numa bela imagem
Nada melhor do que a arte expressa em um objeto
Para simbolizar os sentimentos aqui impressos

Comentários

Adriane Hagedorn disse…
Esta é a imagem do meu desktop!
E olha quem mostrou a cara outro dia no meu fotolog: http://www.fotolog.com/adriane_hagedorn/31347110

Bjos

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