Por favor, as respostas, estão na banca Sr. Jean-Paul?

Saudades dos tempos simples. Da época em que acreditava que poderia mudar o mundo. De quando ainda não sabia um monte de coisas que pensava que sabia. Agora já sei mais algumas. Não posso voltar. Nem quero dar passos em direção ao anterior. Mas sem ilusões. O que fomos é parte de quem somos. Estamos sempre buscando em nós mesmos. Ou nos outros. Ou nas coisas. Ou em tudo ao mesmo tempo. Mas não podemos esquecer que estamos em interação com o mundo em que vivemos. Somos agentes históricos e seres pensantes. Mas sem grandes pretensões. Nunca saberemos tudo. Nada jamais estará completo. Não teremos as respostas. Mas não é por isso que não devemos agir. Inventando dilemas mal contados para manter-nos perpetuamente em estado de inação. Porque "no fim de contas, tudo está fora de tudo, tudo, até nós próprios: fora, no mundo, entre os outros. Não é em nenhum refúgio que nos descobriremos: é na rua, na cidade, no meio da multidão, coisa entre as coisas, homem entre os homens [mulheres entre as mulheres]" Sartre

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