Pessoa de Papel

Cansei
Brincar de esconde-esconde é divertido nos filmes
Bem-vindo a vida real
Não quero mais lançar palavras ao vento
Desfazem-se, abraço teu não flutuei
Potência não realizada é desagregadora tristeza
Ilusões perdidas, tua risada não emergi
Não concretudes enfeitam os livros
Dói demasiado quando se sente
Vazio ziguezagueando caraminhola na cachola
Há mal algum?
Nenhum mal...
Somente o mal-estar que a alma preenche
Infinita a agonia de aguardar
Mensagem de tão longínqua terra
Meu coração te sente além de infintos horizontes
Não és real
Derrubam-me as fórmulas
Afirmam que vives aquém do portão
Pro dito popular: Tão perto, tão longe
Pro mal do amor: Enfaixa o coração, já avisa a canção
Corações são partidos todos os dias
Esse pequenino espremido é somente e só mais um
Não se importe, importância alguma há de ter

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