O sol brilha e Sofia sente o inverno chegar

Não me repare assim
Temo a cada olhar desfazer-me
Juntando cinzas para improvisar-me inteira
Piso em gelo fino quebradiço
Voltas perenes
Em cima de mim mesma
Não ouso dizer quem sou
Não ouso ser ninguém
Virei nada
Virada do avesso
Jogada ao tudo
Bem encaixada
Gigante nada
Rolando abaixo
Ruindo estática

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