Em descoberta do seu (infindável) limite
A garganta fechou.
Por tudo aquilo que não pude dizer.
Por tudo mais que não pude fazer.
Percorreu meu corpo, formigando os dedos dos pés, passando pelo estômago, chegando a escapar pela cabeça em pontilhados preto e branco.
Forcei as narinas para deixar passar o ar, espesso demais.
A lamúria explodiu no limite, encontrando a própria fronteira de mim.
Nalguns momentos me deparo com um muro intransponível.
Quando volto a encontrá-lo, não passa de uma mureta.
Por tudo aquilo que não pude dizer.
Por tudo mais que não pude fazer.
Percorreu meu corpo, formigando os dedos dos pés, passando pelo estômago, chegando a escapar pela cabeça em pontilhados preto e branco.
Forcei as narinas para deixar passar o ar, espesso demais.
A lamúria explodiu no limite, encontrando a própria fronteira de mim.
Nalguns momentos me deparo com um muro intransponível.
Quando volto a encontrá-lo, não passa de uma mureta.
Com o tempo, segue diminuindo, até que eu não mais a veja, mesmo que ainda a procure.
Sigo buscando, até deparar-me com tijolos, que me guiam a construir um novo muro, ou um novo caminho.
Sigo buscando, até deparar-me com tijolos, que me guiam a construir um novo muro, ou um novo caminho.
Comentários
Ficou muito bonito e poético.
Foi você mesma que escreveu?
Adorei,
Beijos