Mareada de mim

Novamente, faço minhas as palavras dela.
Mais uma vez, talvez partilhamos uma mesma insegurança.
De novo, entendo o sentido de não poder ser nunca sempre tão-perfeita.
Sou eu, aos pedaços, tentando juntar migalhinhas.
Julgada, não por ninguém, não.
É de dentro que vem.
É por dentro que queima.
Da pior maneira, o que não quero mostrar explode em ti.
Transborda de mim, de tanto que tento trancar.
Quando alguém vê além daquilo que você se esforça pra mostrar, ovos começam a espatifar-se e ondas quebram cada vez mais fortes.
Não há quem segure o tempo numa hora dessas: são cabelos brancos e pés de galinha.
Ainda não sei se o encanto quebrou ou se apenas começou.

http://tocandolp.blogspot.com/2009/08/me-desmisifica.html

Comentários

Josi Trevizan disse…
Puxa... adorei!!!

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